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CPI da Covid mostra que militarização da Saúde levou Brasil à tragédia de 530 mil mortes

Desde a chegada de Pazuello, de confiança do presidente Bolsonaro, militares passaram a ocupar cada vez mais cargos em diversos níveis. O número deles chegou a 25 em junho do ano passado. Élcio Franco foi nomeado secretário-executivo com a chegada do general e sua “expertise” em logística. Por sua vez, Franco nomeou o tenente-coronel Alex Lial Marinho na Coordenação de Logística e o coronel Marcelo Blanco como assessor de Roberto Dias, que o citou como o homem que levou Domingueti à reunião no shopping para tratar da vacina indiana Covaxin. Por outro lado, os civis da área da saúde nomeados pelo então ministro general, em plena pandemia, eram defensores de tratamento precoce e outras formas de “combate” ao vírus fora dos protocolos científicos.

Pazuello comandou o ministério por pouco mais de dez meses. Ao chegar, em 15 de maio de 2020, no lugar de Nelson Teich, o país registrava 15 mil mortes e 230 mil casos de covid. Em 24 de março de 2021, quando Marcelo Queiroga falou pela primeira vez como ministro, eram 12,2 milhões os infectados e o número de mortos, 20 vezes maior, ultrapassava 300 mil brasileiros. “Missão cumprida”, disse Pazuello ao deixar o ministério. Hoje (9), são 530 mil.

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