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Vem do Judô a 2ª medalha do Brasil; parabéns Daniel Cargnin

Foi lindo a vitória de Daniel Cargnin vencedor da 2ª medalha para o Brasil nas Olimpíadas 2020 em Tóquio. Confesso que não sei definir se a vitória de Daniel ou sua declaração após a vitória, quando falou da mãe, Dona Rita que sempre o incentivou quando ele queria desistir, por apanhar demais na quando lutava. Daniel recebeu todo o apoio da mãe, dos amigos e da técnica.

Parabéns Daniel pela humildade. Isso prova que o atleta de ponta, não é um super-homem, mais um dedicado desportista, disciplinado e focado no objetivo. 1 homem comum, humilde e reconhecedor. Parabéns!

Atleta da categoria 66 kg garante a segunda medalha do Brasil nos Jogos. Ao ter que decidir entre o judô e o futebol, Daniel Cargnin ouviu a mãe, Ana Rita, e neste domingo (25) deixou o Nippon Budokan, o templo das artes marciais, com o bronze na categoria 66 kg após vencer israelense Baruch Shmailov

Há dois meses, Daniel Cargnin, incrédulo, lidava com a decepção de ficar fora do Mundial de judô por ter sido contaminado com a COVID-19. Recuperado, o gaúcho de 23 anos viveu, no início da manhã deste domingo (noite no Japão), a maior glória da carreira: conquistar uma medalha olímpica. Com um wazari, ele derrotou o israelense Baruch Shmailov no lendário Nippon Budokan e ficou com o bronze da categoria até 66kg na Olimpíada de Tóquio.

No caminho até a medalha, o brasileiro derrotou o moldávio Denis Vieru, o egípcio Mohamed Abdelmawgoud e o italiano Manuel Lombardo, número um do ranking na categoria. Na semifinal, perdeu para o japonês Hifumi Abe. Na decisão do bronze, venceu o israelense num duelo em que chegou a precisar ser atendido por conta de um machucado no nariz.

Foi a segunda medalha conquistada pelo Brasil neste domingo. Mais cedo, o paulista Kelvin Hoefler faturou a prata no skate street, no Ariake Urban Sports Park.

Quem é Daniel

Nascido em Porto Alegre e criado em Canoas, o gaúcho começou no judô aos sete anos. Durante a infância, porém, Dani dividia os tatames com os gramados. Ele era lateral-direito em uma escolinha de futebol do Grêmio.

Quando percebeu que não conseguiria conciliar as duas paixões, escolheu a maior delas. No judô, foi bicampeão do Campeonato Pan-Americano e conquistou a medalha de prata no Pan de Lima, no Peru, em 2019.

Ele é inspirado em um judoca histórico do Brasil: o também gaúcho João Derly, bicampeão mundial. Daniel não pôde participar da edição 2021 do torneio, na Hungria, em maio, por ter testado positivo para COVID-19. Apenas dois meses depois, conseguiu a consagração olímpica.


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