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Mulheres de Natal foram às ruas no 8 de março entoando lutas antigas em passeata do Alecrim à Cidade Alta


Quem esteve nos principais centros comerciais de Natal, Alecrim e Cidade Alta, na tarde desta terça-feira (8), viu as ruas lotadas de pessoas se manifestando por causa do Dia Internacional da Mulher. O ato unificado teve como tema “Pela Vida das Mulheres: Bolsonaro Nunca Mais! Por um Brasil sem Machismo, Racismo e Fome” e reuniu diversas pautas.

Muitos discursos, gritos de guerra, batucada e poesia acompanharam o percurso, que começou na praça Gentil Ferreira e se dispersou na avenida Rio Branco, na altura da Rua João Pessoa.

Na passagem pelo bairro Alecrim, Joice Cilene, foi uma das vítimas de feminicídio lembradas. Ela tinha 23 anos quando foi morta, em 11 de agosto de 2021, a facadas pelo ex-companheiro em uma daquelas calçadas.

A militante do Movimento de Mulheres Olga Benário Samara Martins, presidenta estadual e vice-presidente nacional da Unidade Popular (UP), parte da organização, acredita que participaram cerca de 1 mil pessoas, entre homens e mulheres, de sindicatos, partidos políticos e movimentos sociais e estudantis.

A Educação também estava na ordem do dia, contando inclusive com a adesão do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte/RN)

Outros mandatos de esquerda também marcaram presença: as vereadoras Brisa Bracchi e Divaneide Basílio, do PT, estavam entre as mulheres nas ruas, que também contaram com o apoio dos vereadores Pedro Gorki (PCdoB) e Robério Paulino (PSol) na caminhada, além da deputada estadual Isolda Dantas (PT) e da deputada federal Natália Bonavides (PT).

Moradia digna também foi um direito reivindicado pelo movimento.
A coordenadora do Movimento de Luta por Moradia Popular (MLMP) Sônia Soares é da Ocupação Heleny Ferreira e alertou sobre o risco que o período de chuvas representa às comunidades vulneráveis.

Uma carta assinada pela Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB) enfatizava a pluralidade das mulheres: “Denunciamos a catástrofe nacional. Somos negras, brancas, indígenas, quilombolas, jovens, adultas, idosas, somos LBTQIA+, trabalhadoras domésticas, do campo, da cidade, das florestas, das águas, mulheres com deficiência, com diferentes costumes e profissões de fé. Somos diversas, mas não dispersas na resistência, mobilização, solidariedade e cuidado”.

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