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Israel entra em guerra contra o Hamas após ataque

Ofensiva surpresa na manhã deste sábado deixou ao menos 40 mortos, segundo agências de notícias; o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu uma resposta à altura do ataque

Israel entrou em guerra contra o movimento islâmico Hamas após um ataque surpresa na manhã (horário local) deste sábado, 7. A ofensiva misturou a entrada de homens armados em cidades com o disparo de foguetes na Faixa de Gaza. Segundo agências de notícias internacionais, ao menos 40 pessoas morreram e 779 ficaram feridas até o momento. 

Em manifestação oficial, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou a ofensiva e o estado de guerra que o país entrou. 

“Esta manhã, o Hamas lançou um ataque surpresa assassino contra o Estado de Israel e os seus cidadãos. Estamos n
isso desde as primeiras horas da manhã”, disse o Netanyahu, que continuou: “O inimigo pagará um preço sem precedentes. […] Estamos em guerra e vamos vencer”. O premiê informou que ordenou a evacuação das comunidades infiltradas por “terroristas” e que determinou a mobilização de reservistas e uma resposta de “magnitude que o inimigo não conhecia”.

Até o momento, há registros de edifícios danificados em diversas cidades do país, incluindo Tel-Aviv.Alarmes de emergência soaram em Jerusálem. O comandante do Hamas, Mohammad Deif, afirmou que esse é o “dia da maior batalha” para acabar com a ocupação de Israel. “Não haverá qualquer cessar-fogo até que a agressão e o cerco israelitas não existam mais”, afirmou o líder do grupo. De acordo com lideranças do Hamas, mais de 5 mil mísseis foram disparados na ofensiva. Já de acordo com as autoridades israelenses, o número de mísseis disparados é de 2,2 mil. A Força Aérea de Israel informou que seus pilotos estão atacando alvos do Hamas em retaliação à ofensiva. Dentre os alvos, estão complexos militares e ao menos 4 centros de comandos do Hamas.

O Hezbollah, grupo libanês pró-Irã, parabenizou o Hamas pela “operação heroica” contra Israel. “O Hezbollah felicita o povo palestino e os seus aliados nas Brigadas al-Qasam e no Hamas […] (por) esta operação heroica em grande escala”, diz o comunicado do grupo libanês. Inimigo de Israel, o Hezbollah mantém boas relações com o Hamas e disse estar em contato com a liderança do movimento que governa a Faixa de Gaza.

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