A política do Rio Grande do Norte está fervendo com rumores de uma possível aliança entre o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, a senadora Zenaide Maia e o ex-senador Jean Prates. Segundo informações divulgadas pelo Diário do RN, há especulações de que esses líderes podem se unir em um palanque único, formando uma chapa que incluiria candidaturas ao governo e ao Senado Federal.
Essa movimentação política, caso confirmada, pode representar um divisor de águas para a esquerda no estado. A governadora Fátima Bezerra, que busca consolidar sua candidatura ao Senado Federal, enfrenta um cenário desafiador. Sem um aliado político de peso para fortalecer sua campanha, a governadora corre o risco de perder espaço e influência, especialmente diante de uma possível fragmentação dentro do próprio campo progressista.
O racha na esquerda, alimentado por divergências internas e disputas por protagonismo, pode enfraquecer a base de apoio da governadora e abrir caminho para adversários políticos mais organizados e estratégicos. A ausência de um companheiro forte na chapa pode dificultar a conquista de votos necessários para garantir êxito nas urnas.
Enquanto isso, a possível aliança entre Allyson Bezerra e Zenaide Maia, com o apoio de Carlos Eduardo e Jean Prates, pode criar uma nova configuração política no estado. Essa união, ainda não oficializada, tem o potencial de atrair eleitores de diferentes espectros políticos, ampliando o alcance e a força da chapa.
O cenário político do Rio Grande do Norte está em constante transformação, e os próximos meses serão decisivos para definir os rumos das eleições de 2026. A governadora Fátima Bezerra terá que enfrentar desafios significativos para consolidar sua candidatura e superar os obstáculos impostos pela fragmentação da esquerda e pela força de alianças adversárias. Resta saber se ela conseguirá reverter esse quadro e garantir um lugar de destaque no Senado Federal.
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