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“Milagre em Macau?”: Câmara convoca secretária de Saúde e mira prefeita — mas o que está por trás disso tudo?


Alguém anota aí o nome do santo que baixou nos vereadores da base governista de Macau? Porque, de repente, como num passe de mágica, eles votaram a favor da convocação da secretária de Saúde para prestar esclarecimentos na Câmara Municipal. Sim, aqueles mesmos que até ontem blindavam a gestão com unhas, dentes e discursos inflamados de lealdade. O que mudou?

A convocação da secretária de Saúde, aprovada em sessão recente, pegou muita gente de surpresa — e não apenas pela pauta em si, mas pelo comportamento inusitado dos aliados da prefeita. O que antes seria engavetado com um sorriso e um “não há necessidade” virou pauta urgente. E mais: já circula nos bastidores um requerimento que pretende convocar a própria prefeita para ir à Câmara. A pergunta que ecoa nos corredores e nas redes sociais é uma só: a quem os vereadores querem enganar?

Forças ocultas ou interesses bem visíveis?

A súbita disposição da base em “fiscalizar” a gestão levanta suspeitas. Estariam os vereadores realmente preocupados com a saúde pública ou estariam apenas marcando território em meio a disputas internas? Há quem diga que o movimento tem menos a ver com transparência e mais com pressão por espaços, cargos ou favores. Afinal, em ano pré-eleitoral, todo gesto tem preço — e toda convocação pode ser moeda de troca.

Convocação com gosto de encenação

A população, que acompanha tudo de perto, não engole mais teatrinho. A convocação da secretária pode até parecer um gesto de fiscalização, mas o tom ensaiado e o timing político deixam no ar a sensação de que há mais jogo de cena do que compromisso com a verdade. E se a prefeita for mesmo chamada, será que comparecerá? Ou será mais um capítulo de empurra-empurra institucional?

Transparência ou cortina de fumaça?

Enquanto isso, os problemas reais da saúde seguem sem resposta: falta de medicamentos, filas intermináveis, unidades básicas com estrutura precária. A população quer saber: por que só agora a Câmara resolveu agir? E por que esse súbito interesse não veio acompanhado de uma agenda clara de soluções?

Em Macau, a política parece novela — mas o povo está cansado de roteiro repetido. Que os vereadores expliquem, com todas as letras, o que realmente os motivou. Porque milagre político, a gente sabe, não existe.

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