O Rio Grande do Norte se aproxima de um momento decisivo. Com a possibilidade de o vice-governador Walter Alves assumir o comando do Estado, paira uma dúvida inevitável: que tipo de legado será herdado da gestão da professora Fátima Bezerra?
O cenário que se desenha é desolador. A atual administração deixa para trás um rastro de dívidas que ultrapassam a casa do bilhão, um peso sufocante para qualquer futuro gestor. Não se trata apenas de números frios: é a tradução de anos de promessas não cumpridas, discursos recheados de falácias e uma prática política marcada pela ausência de resultados concretos.
Estradas esburacadas — símbolo da falta de planejamento e da incapacidade de garantir infraestrutura mínima. Educação em colapso — escolas sucateadas, professores desmotivados e uma política educacional que se resume a slogans vazios. Segurança pública falida — índices de violência crescentes, sem estratégia eficaz para conter a criminalidade. Saúde em frangalhos — hospitais sem estrutura, filas intermináveis e cidadãos abandonados à própria sorte.
A gestão da governadora Fátima Bezerra se apresenta como um manual de desmandos, onde a retórica substituiu a ação e a propaganda tentou encobrir a realidade. O resultado é um Estado fragilizado, sem rumo, atolado em dívidas e descrédito.
Agora, o vice-governador Walter Alves se vê diante de um dilema: assumir o comando de um barco à deriva ou se afastar de uma herança política marcada pelo fracasso. Seja qual for sua decisão, o fato é que o Rio Grande do Norte clama por mudanças profundas, por uma ruptura com o ciclo de promessas vazias e pela reconstrução de um Estado que foi sistematicamente negligenciado.

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