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CPMI do INSS: Abraão Lincoln foi preso no Senado por falso testemunho; liberado após pagar fiança de R$ 5 mil.

O episódio ocorreu na noite de segunda (30, durante a oitiva de Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes bilionárias no INSS.

Principais pontos do caso:Motivo da prisão: Abraão foi preso em flagrante por falso testemunho, após o relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), acusá-lo de mentir sobre sua relação com investigados, como tesoureiro Gabriel Negreiros

e sobre sua saída da Confederação Nacional dos Pescadores e Aquicultores (CNPA). Ele alegou ter renunciado, mas documentos indicam que foi afastado por decisão judicial.

Decisão da comissão: O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), acatou o pedido de prisão feito pelo relator. A prisão foi efetivada ainda durante a sessão, o que é incomum em comissões parlamentares.

Liberação: Abraão foi liberado após pagar fiança de R$ 5 mil. Sua defesa criticou a prisão, alegando que houve violação de garantias legais.

Contexto da investigação: A CPMI apura um esquema de desvio de recursos previdenciários que teria causado prejuízos de mais de R$ 220 milhões aos cofres públicos. A CBPA, presidida por Abraão, é uma das entidades suspeitas de envolvimento.

Esse episódio acirra ainda mais os ânimos na CPMI, que já vinha sendo marcada por embates políticos e denúncias de corrupção envolvendo entidades sindicais e servidores públicos. A prisão de Abraão pode ter desdobramentos importantes nas próximas sessões da comissão.

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