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John Lewis, ícone da defesa dos direitos civis nos EUA, morre aos 80 anos

John Lewis , ícone da defesa dos direitos civis nos EUA

John Robert Lewis, sobrevivente de um espancamento brutal da polícia durante a marcha em Selma, Alabama, em 1965, o que o tornou ícone do movimento de defesa dos direitos civis nos Estados Unidos, morreu nesta sexta-feira (18), aos 80 anos. 

Ele lutava há seis meses contra um câncer, segundo um comunicado da presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi. “Hoje, os EUA perdem um dos maiores heróis da história do país: o parlamentar John Lewis, a Consciência do Congresso”, disse a democrata.

Lewis anunciou que estava com câncer no pâncreas em estágio 4 em dezembro de 2019, que foi descoberto após uma consulta médica de rotina e exames. “Tenho estado em lutas - por liberdade, igualdade, direitos humanos básicos - por quase toda a minha vida. Quase nunca enfrentei uma como a que enfrento agora”, afirmou ele em um comunicado divulgado na época.

Lewis, um democrata que atuou como deputado pela Georgia por mais de 30 anos, era amplamente conhecido como a consciência moral do Congresso, em razão das décadas de luta não-violenta pelos direitos civis.

A oratória apaixonante do parlamentar era apoiada por um longo histórico de ações, incluindo mais de 40 prisões enquanto protestava contra a injustiça racial e social.

Seguidor e colega de Martin Luther King Jr., Lewis se uniu aos Viajantes da Liberdade, desafiando a segregação em ônibus interestaduais. Aos 23 anos, fez um discurso na histórica marcha de 1963 em Washington.

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