A crise de imagem da professora que virou chefe do Executivo estadual só se aprofunda.
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), vem enfrentando momentos difíceis em sua trajetória política. Cada nova aparição pública tem sido marcada por vaias e baixa adesão popular, evidenciando o desgaste de sua gestão. Em Caicó, durante uma visita oficial, o clima foi de constrangimento: o público presente reagiu com manifestações de descontentamento, enquanto em outras cidades do interior, os eventos organizados pelo governo contaram com plateias vazias ou compostas por poucos apoiadores.
O episódio que ganhou destaque nacional foi ainda mais simbólico da desconexão entre governo e população. A governadora apareceu na mídia comemorando a inauguração de um trecho de encanamento para abastecimento de água — uma obra que pode ser chamada de "biqueira", sem relevância simbólica para o conjunto das urgências do estado. A cena viralizou, sendo alvo de críticas por aparentar uma tentativa de capitalizar politicamente sobre uma entrega mínima.
Gestão marcada por frustrações
Prometendo avanços estruturais, desenvolvimento social e educação inclusiva, a gestão Fátima Bezerra tem acumulado episódios que destoam dessas promessas. Para muitos potiguares, o governo parece distante das demandas reais, com uma administração fragilizada e pouco eficaz. A falta de diálogo com lideranças locais, somada à imagem de isolamento político, acende o alerta para um possível desmonte da governabilidade.
A professora que chegou ao cargo carregando consigo um discurso de inclusão e mudança começa a ser vista como um símbolo de frustração — não apenas pelos adversários políticos, mas também por cidadãos que um dia depositaram esperança em seu mandato.
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