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Com pautas alinhadas ao governo, Marcha da Família testa popularidade de Bolsonaro neste sábado, 15

Presidente Jair Bolsonaro acena para manifestantes pró-governo em frente ao Palácio do Planalto em 15 de março de 2020.

Voto impresso e auditável. O fim de todos os lockdowns. A rejeição do projeto de lei que pretende liberar o plantio de maconha no país. Essas são as pautas da Marcha da Família Cristã pela Liberdade, que deve ocorrer em quase 100 cidades do país neste sábado, 15 de maio – e que, em Brasília, somará forças com uma manifestação de produtores rurais favoráveis ao governo de Jair Bolsonaro.

Com os índices de aprovação em queda, o presidente tem divulgado a manifestação em suas lives nas redes sociais e garantiu que vai participar do ato em Brasília, às 15h. “Formalmente, declaradamente, publicamente apoiamos o governo”, afirma o publicitário Lúcio Flávio Rocha, coordenador-nacional do Foro Conservador, uma das organizações por trás da manifestação.

Os manifestantes que vão às ruas neste sábado, 15 de maio, pedem não apenas que os governadores revoguem as ordens que restringem a circulação de pessoas, o funcionamento de comércio e a realização de cultos e missas: eles querem que o presidente Jair Bolsonaro tome medidas concretas para reverter essas restrições.

Outra reivindicação da Marcha, o voto impresso precisa ser aprovado e sancionado até outubro para que o novo sistema seja adotado já nas eleições presidenciais de 2022. A Câmara dos Deputados instalou na última quinta (13) uma comissão especial para analisar uma projeto de lei sobre o voto impresso. A ideia é que a urna eletrônica passe a ser acompanhada de uma impressora. Quando o eleitor digitar o número do seu candidato, terá a oportunidade de ver o comprovante impresso. Caso ele confirme que o voto está correto, o comprovante será automaticamente depositado em uma urna.

Uma proposta semelhante, aprovada pelo Congresso em 2015, foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2018 e acabou derrubada definitivamente pela corte em 2020. Agora, a meta é acelerar uma mudança na Constituição, o que teria de ser conseguido até outubro para valer nas eleições de 2022.

Já o terceiro item na pauta dos manifestantes diz respeito ao PL 399/2015, atualmente em apreciação pela Câmara dos Deputados. A medida autorizaria o plantio de maconha para fins medicinais e industriais. Os opositores da proposta alegam que, embora não libere o uso recreativo da droga, o projeto de lei acabaria facilitando a atuação do tráfico no país. O presidente Jair Bolsonaro já classificou o texto como “ridículo”.

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