O governo enfrentou uma série de derrotas no Congresso Nacional na sessão de ontem, com a derrubada de diversos vetos presidenciais e a leitura do requerimento para a criação da CPI do INSS. Entre os principais reveses, destacam-se a rejeição de dispositivos da reforma tributária, a queda de vetos relacionados ao setor elétrico, e a derrubada de trechos que dificultavam o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e ao auxílio-doença.
A sessão foi marcada por intensa articulação política, com líderes governistas tentando minimizar os impactos das decisões. O governo apostou na promessa de liberação de R$ 2 bilhões em emendas parlamentares para conter a insatisfação da base aliada. Apesar dos esforços, a oposição conseguiu impor derrotas significativas, reforçando a fragilidade do Executivo no Legislativo.
Além das votações, a instalação da CPI do INSS representa um novo desafio para o governo, que agora terá que lidar com investigações sobre possíveis irregularidades no sistema previdenciário. A expectativa é que os trabalhos da comissão só comecem efetivamente após a liberação das emendas prometidas pelo governo.
O cenário político se mostra cada vez mais tenso, com o governo precisando recompor sua base e buscar estratégias para evitar novas derrotas em votações futuras. A pressão do Congresso e a proximidade das eleições de 2026 tornam o ambiente ainda mais desafiador para o Executivo.
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