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Hospital sem carne: a saúde do RN agoniza na no prato vazio da incompetência


A saúde pública do Rio Grande do Norte chegou ao ponto mais crítico de sua história. O que antes era apenas reclamação sobre estradas esburacadas e insegurança crescente, agora se transformou em um colapso dentro dos hospitais. O Deoclécio Marques, em Parnamirim, simplesmente ficou sem carne. Isso mesmo: o estoque zerou, e não por acaso. A responsável pela nutrição recebeu a informação de que os fornecedores cortaram o abastecimento porque o governo do estado não paga suas contas.

O aviso que circula nos grupos de WhatsApp dos funcionários parece piada de mau gosto: cada colaborador deve levar sua própria proteína para garantir uma refeição completa. O hospital promete oferecer os acompanhamentos “dentro do possível”. É quase um “self-service BYO” (Bring Your Own), só que em plena rede pública de saúde.

É o retrato fiel de um estado que virou meme, mas com consequências reais e dolorosas.

Nunca antes na história da instituição havia ocorrido algo semelhante. O episódio escancara a realidade nua e crua de uma administração que conseguiu entubar a saúde na UTI. Não é falácia, não é exagero: é fato. A governadora, professora e petista, deixou que o sistema chegasse ao estado gravíssimo, sucateado e sem dignidade.

Se não fosse trágico, seria cômico. O hospital sem carne é a metáfora perfeita de um governo que não alimenta nem a esperança do povo. A cena é digna de um stand-up: pacientes internados, funcionários exaustos e o aviso oficial de que cada um traga sua proteína de casa. É o “faça você mesmo” aplicado à saúde pública.

O Rio Grande do Norte está diante de um colapso. Estradas destruídas, segurança abandonada e agora a saúde entubada. O povo paga o preço de uma gestão que não honra compromissos básicos. O prato vazio no hospital é o retrato mais cruel de um estado que agoniza sob uma administração que transformou a realidade em pesadelo.

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