O Vasco garantiu sua vaga na final da Copa do Brasil em uma daquelas noites que só o Gigante sabe proporcionar. Gómez fez uma partida absurda, dominando tudo que passava pelo seu território como um verdadeiro xerife cruzmaltino. Léo Jardim virou muralha nas penalidades, defendendo com a calma de quem parece ter nascido para decidir jogo grande.
Rayan entrou com a ousadia de sempre, correndo, brigando e mostrando que a camisa não pesa para quem nasceu para brilhar. E quando chegou a cobrança final, o Puma caminhou para a bola com a tranquilidade de quem vai resolver um detalhe simples — e resolveu.
O Maracanã explodiu em preto e branco, tomado por uma torcida que não é apenas apaixonada: é um fenômeno da natureza, uma força que empurra, vibra e transforma qualquer estádio em São Januário por alguns minutos. O Vasco vive de épicos, e essa classificação foi mais um capítulo escrito no grito da sua gente.
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