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Tragédia na estrada escancara o colapso da segurança no RN: enquanto o governo vende ilusão, a realidade sangra


No último sábado (25), o Rio Grande do Norte foi palco de mais uma barbárie que escancara o colapso da segurança pública no estado. A pequena Cecília Cândido Duarte, de apenas 7 anos, foi brutalmente assassinada com um tiro no pulmão durante uma tentativa de assalto na estrada entre São José de Mipibu e Nísia Floresta. A menina voltava para casa com a mãe e o padrasto após um jantar em Natal quando criminosos armados saíram do matagal e abriram fogo contra o carro da família. Cecília foi socorrida, mas não resistiu.

Enquanto isso, o governo do estado — comandado por Fátima Bezerra — insiste em veicular propagandas caríssimas alardeando um “estado seguro”. Uma mentira grotesca, desrespeitosa, que insulta a dor das famílias vítimas da violência desenfreada. A morte de Cecília não é um caso isolado: é o retrato de um Rio Grande do Norte abandonado, onde a criminalidade avança e o poder público se esconde atrás de discursos vazios.

É revoltante que, diante de uma tragédia tão brutal, a governadora Fátima e seu candidato à sucessão, Cadu Xavier, permaneçam em silêncio. Nenhuma nota, nenhuma palavra, nenhum gesto de solidariedade. Um governo que não se pronuncia diante do assassinato de uma criança é um governo moralmente falido. É uma gestão que perdeu completamente o senso de humanidade.

A população está cansada de promessas, de slogans publicitários, de pautas ideológicas que não dialogam com a realidade das ruas. Enquanto o governo se ocupa em pintar um estado fictício nas redes sociais, mães enterram seus filhos, escolas caem aos pedaços e policiais trabalham sem estrutura. A morte de Cecília é um grito de socorro — e também um grito de revolta.

Não há mais espaço para conivência. O Rio Grande do Norte precisa de um choque de verdade. De um governo que enfrente a violência com coragem, que priorize a vida acima da propaganda, que olhe nos olhos das famílias destruídas e diga: “basta”. Mas isso não virá de quem se cala diante do sangue inocente derramado no asfalto.

A morte de Cecília não pode ser apenas mais uma estatística. Ela precisa ser o ponto de ruptura. O momento em que a sociedade diz: chega de descaso, chega de mentira, chega de um governo que virou as costas para seu povo.

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