Durante o encontro de líderes internacionais, o presidente Lula voltou a abordar os eventos de 8 de janeiro, classificando-os como uma tentativa de golpe contra a democracia brasileira. Em seu discurso, Lula afirmou que os ataques às sedes dos Três Poderes foram organizados por extremistas inconformados com o resultado das eleições, e que o país enfrentou uma ameaça real à sua estabilidade institucional. Segundo ele, a resposta firme das instituições foi essencial para preservar o Estado de Direito.
Flávio Bolsonaro, por sua vez, reagiu com críticas contundentes, acusando Lula de distorcer os fatos e usar o episódio como ferramenta política. Para o senador, o presidente omitiu falhas graves de segurança e ignorou a responsabilidade do governo na contenção dos atos. Flávio argumenta que Lula tenta consolidar uma narrativa de perseguição aos opositores, rotulando adversários como golpistas sem apresentar provas concretas. Ele também questiona o uso do termo “terrorismo” para descrever os manifestantes, sugerindo que há exagero e manipulação com fins autoritários.
A oposição vê nas declarações de Lula uma tentativa de justificar medidas de censura e controle, enquanto o governo reforça a necessidade de vigilância democrática. O embate entre as versões reflete a polarização política no país e a disputa pela interpretação dos acontecimentos que marcaram o início de 2023.
Como sempre, Luiz mentiu! Bolsonaro foi assunto na reunião!
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) October 27, 2025
E mais, se Bolsonaro fosse página virada, Luiz não teria tanto medo de disputar as eleições contra ele em 2026. Não falaria de Bolsonaro todos os dias, desde quando vê a Janja pela primeira vez no dia até dar boa noite… pic.twitter.com/5NbGUGXccI

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