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Vasco x Vitória: A Colina em festa, o Barradão em silêncio

Hoje é dia de decisão em São Januário — e o Vasco entra em campo com a alma da Colina e o coração da torcida pulsando forte. Vitória vem com retranca e batuque, mas o Gigante quer samba de gol e três pontos no bolso.


Domingo, sol de primavera no Rio, e São Januário já acordou em ritmo de festa. A Barreira do Vasco está em ebulição, bandeiras tremulando, tambores rufando, e o grito da arquibancada já ensaia o “Vamos, Vasco!” antes mesmo do apito inicial. É dia de decisão, daqueles que não se joga só com os pés — se joga com a alma.

Pegando o bizu do Flávio Dias do AV, — Do outro lado, vem o Vitória, com Jair Ventura, técnico bom de prancheta e ainda melhor de retranca. Dizem que ele trouxe o Barradão na mala, armou o Pelourinho na intermediária e convocou o Olodum pra tocar o ritmo da linha de cinco atrás da bola. Vai ser batuque baiano tentando silenciar o samba cruzmaltino.

Mas o Vasco, mesmo com desfalques — Cuesta fora, Adson quebrado, Jair no estaleiro — vem com a responsabilidade de quem carrega a cruz de malta no peito e a esperança de uma torcida que não aceita menos que a vitória. Philippe Coutinho, Vegetti e Rayan são os maestros da ópera vascaína, e Fernando Diniz, com sua sinfonia de posse e pressão, quer transformar São Januário num teatro de gols.

O jogo vale mais que três pontos. É a chance de se afastar do Z-4, de mostrar que o tropeço contra o Palmeiras foi só um tropeço e que o Gigante da Colina ainda tem fôlego pra subir. Vitória venceu no primeiro turno, é verdade, mas hoje o palco é outro, e o roteiro está nas mãos do Vasco.

A bola vai rolar às 16h, mas o coração vascaíno já está em campo desde cedo. Que venha o batuque baiano, que venha a retranca com nome de festa — porque hoje, quem vai dançar é o Gigante. E o compasso será cruzmaltino.

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