A vereadora Brisa Bracchi (PT), de Natal, convocou um ato público contra a operação policial no Rio de Janeiro, gerando forte reação popular nas redes sociais em defesa da polícia e contra o que muitos consideram uma inversão de valores.
A vereadora Brisa Bracchi, do Partido dos Trabalhadores (PT), anunciou um ato público em Natal, marcado para o dia 31 de outubro, com o objetivo de denunciar o que ela chamou de “genocídio nas favelas” após a megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. A ação policial, considerada a mais letal da história do país, resultou em mais de 120 mortos, incluindo quatro policiais, e mobilizou cerca de 2.500 agentes de segurança.
Bracchi convocou organizações sociais e movimentos civis para se manifestarem contra o que classificou como “violência do Estado armado”, ignorando o fato de que a operação visava desmantelar facções criminosas que dominam territórios e aterrorizam moradores há anos.
A convocação da vereadora gerou indignação entre muitos cidadãos, especialmente nas redes sociais, onde milhares se posicionaram em defesa da polícia e contra o que consideram uma tentativa de politizar o combate ao crime. Comentários como “bandido tem que ser tratado como bandido” e “quem defende facção não representa o povo” se multiplicaram, revelando um cansaço da população com discursos que relativizam a ação das forças de segurança.
A operação no Rio foi uma resposta direta à escalada da violência promovida por facções como o Comando Vermelho. Os agentes enfrentaram barricadas, armamento pesado e resistência violenta. A retirada de corpos por moradores e a exibição pública dos mesmos foram estratégias usadas para gerar comoção e alimentar narrativas contrárias à ação policial — mas a população não se deixou enganar.
A postura da vereadora Brisa Bracchi reacende o debate sobre o papel de representantes públicos na segurança. Para muitos, manifestações como essa não representam a maioria da população, que clama por ordem, segurança e respeito às leis. A crítica à operação, sem considerar o contexto de enfrentamento ao crime, é vista como uma tentativa de blindar criminosos sob o manto de ativismo político.

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