A Prefeitura de Macau volta a protagonizar mais um capítulo vergonhoso de desrespeito às instituições e à população. Mesmo diante de uma determinação clara do Ministério Público para que fossem adotadas medidas urgentes relacionadas à Guarda Municipal, o Executivo municipal insiste em descumprir a ação, revelando um preocupante desprezo pela lei e pela ordem.
O Ministério Público não emitiu recomendações por capricho: tratam-se de exigências legais, necessárias para garantir segurança, organização e respeito ao patrimônio público. No entanto, a Prefeitura de Macau demonstra uma postura de negligência e afronta, ignorando prazos e obrigações, como se estivesse acima da lei.
Essa atitude não é apenas um descumprimento administrativo — é um insulto à cidadania. A população de Macau, que deveria contar com uma Guarda Municipal estruturada e atuante, continua desassistida, vítima da omissão e da irresponsabilidade de gestores que parecem não compreender a gravidade de suas funções.
O silêncio e a inércia da Prefeitura diante da ação do Ministério Público configuram um verdadeiro escárnio. É inadmissível que uma administração pública trate com tamanho descaso uma determinação legal, colocando em risco a ordem pública e a confiança da sociedade nas instituições.
A cada dia de atraso, a Prefeitura de Macau reforça a imagem de um governo que não cumpre suas obrigações, que desrespeita o Ministério Público e que falha com sua própria população. O resultado é uma cidade fragilizada, sem a devida proteção da Guarda Municipal, e um povo que paga o preço da incompetência e da falta de compromisso.
É urgente que a Prefeitura seja responsabilizada e que cumpra, sem mais delongas, o que foi exigido. Macau não pode continuar refém da omissão de seus gestores.
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