O governo decidiu cortar do SUS o Cordão de Girassol, símbolo internacional que identifica pessoas com deficiências ocultas — como autismo, doenças crônicas e condições neurológicas. A medida, que deveria ser vista como um avanço em acessibilidade e inclusão, foi simplesmente descartada sob justificativas frágeis e carregadas de ideologia.
O resultado é claro: mais exclusão, menos dignidade. O cordão não era apenas um acessório; era uma ferramenta prática que ajudava profissionais de saúde e cidadãos a reconhecerem necessidades especiais de forma rápida e respeitosa. Ao extinguir essa política, o governo mostra que prefere falácias e discursos vazios a ações concretas que melhoram a vida das pessoas.
Enquanto se fala em “modernização” e “eficiência”, na prática o que se vê é um desmonte silencioso de políticas públicas que garantiam direitos básicos. O corte do Cordão de Girassol é mais um capítulo de um governo que se sustenta em retórica ideológica, mas entrega retrocessos.
Em vez de avançar na inclusão, o país assiste a uma farsa: promessas de cuidado que se transformam em abandono.

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